Notícias
Perspectivas de Preços e Ofertas para o Primeiro Bimestre de 2025
Feijão Carioca Na região Sul, especificamente no estado do Paraná, como já mencionado no relatório do Deral, as lavouras de feijão da primeira safra apresentam 93% das áreas em boas condições.
Nesse contexto, as lavouras avançam para as fases finais e, consequentemente, entram no período de colheita. Os volumes previstos serão entregues de forma escalonada, e a partir de janeiro, começarão a ser mais visíveis no mercado.
É importante ressaltar que a boa produtividade depende, em grande parte, de condições climáticas favoráveis. No caso da região Sul, que já está em período chuvoso, os eventos climáticos esperam-se ser equilibrados para garantir que a colheita se realize sem grandes prejuízos.
Região Sudeste
No estado de São Paulo (interior), as ofertas de feijão carioca ainda estão em bons volumes. No entanto, com a baixa demanda e a competição acirrada com os estados de Minas Gerais, Paraná e Goiás, São Paulo virará o ano com mercadorias disponíveis para comercialização em 2025.
O ano de 2024 terminou com o mercado calmo e os preços bem discutidos entre os setores envolvidos. Os preços praticados variam entre R$ 180,00 e R$ 220,00 por saco de 60 kg.
Cabe lembrar que o estado de São Paulo enfrentou condições climáticas adversas, que afetaram principalmente a coloração dos grãos.
Minas Gerais
Além das ofertas da safra anterior, a primeira safra (de verão) de Minas Gerais já está em vias de colheita, o que indica que o estado tem produtos disponíveis e deverá receber mais volumes a partir de janeiro, com a entrada da safra de verão.
Os preços de feijão em Minas Gerais variam entre R$ 170,00 e R$ 210,00 por saco de 60 kg.
Região Centro-Oeste
No estado de Goiás, os volumes de feijão da safra anterior ainda estão no mercado. A preocupação dos produtores está relacionada ao fato de que a primeira safra também já está concluída, com os primeiros volumes previstos para entrar no mercado nas primeiras semanas de janeiro, aumentando ainda mais os estoques.
A principal preocupação da cadeia produtiva é o encontro das safras em um momento de baixa demanda.
Atualmente, os preços variam entre R$ 170,00 e R$ 200,00 por saco de 60 kg. Boa parte das ofertas de feijão extra enfrenta um mercado exigente em relação à umidade dos grãos, fator que tem pressionado os preços para os atuais patamares.
O estado de Mato Grosso também tem contribuído para aumentar as ofertas existentes, com preços que variam entre R$ 140,00 e R$ 190,00 por saco de 60 kg.
Região Nordeste
Por último, mas não menos importante, o estado da Bahia ainda possui feijões armazenados, de boa qualidade e mantidos em câmara fria. Nesse caso, os preços praticados variam entre R$ 160,00 e R$ 210,00 por saco de 60 kg.
Feijão Preto
Ainda é cedo para mensurar as quantidades e os valores dos feijões preto, mas, à medida que as semanas avançam, o mercado começa a se desenhar com boas perspectivas de oferta.
Atualmente, a maioria das comercializações ocorre com feijões da safra anterior. As perdas nos preços já foram expressivas, com valores variando entre R$ 180,00 e R$ 200,00 por saco de 60 kg. Os feijões novos, da primeira colheita, estão sendo comercializados entre R$ 220,00 e R$ 240,00 por saco de 60 kg.
Por enquanto, a demanda está bastante retraída, e esses preços estão sendo discutidos, sendo aceitos por aqueles que estão desprevenidos para aguardar. No geral, as empresas estão optando por esperar mais tempo antes de fazer novos negócios.
Conclusão
Com praticamente todos os estados produtores oferecendo feijão, os compradores ainda conseguem negociar preços menores devido à grande concorrência entre as regiões.
Com ofertas concentradas em estados como Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Bahia e Mato Grosso, não é difícil entender as razões pelas quais os preços permanecem estabilizados.
As empresas que operam nesses estados conseguem abastecer seus estoques com facilidade, sendo necessário apenas o processo de deslocamento das mercadorias, quando se faz necessário a buscar por feijões extra e com boa umidade. A qualidade continua sendo um critério decisivo para a escolha dos lotes.
Apesar de a concorrência ser um desafio para o setor produtivo, a única certeza que se tem é o aumento da oferta de feijão, pois as perspectivas em relação aos preços não são otimistas.
Com os preços atingindo seus menores patamares, espera-se, ao menos, uma boa demanda no início de 2025. Se não ocorrerem eventos climáticos extremos, como secas ou chuvas excessivas, o cenário deve continuar calmo, com um mercado de feijão ainda pressionado pela oferta abundante.
Rose Almeida
Negócios & Mercado
Notícias relacionadas

Boletim Informativo do Feijão Informativo 02 Pregão Quarta-feira, 08 de janeiro de 2025
Mercado de Feijão: Baixo volume e negociações transcorrendo gradativamente






Boletim Informativo do feijão Informativo 02/Pregão Sexta-feira, 23 de agosto de 2024
Análise de Mercado: Feijão Preto Nacional e Argentino





Boletim Informativo do Feijão Informativo 01/ Pregão Quinta-feira, 08 de agosto de 2024
Análise de Mercado: Ofertas limitadas e baixa demanda

Boletim Informativo do Feijão Informativo 01/ Pregão Quinta-feira, 08 de agosto de 2024
Análise de Mercado: Ofertas limitadas e baixa demanda

Boletim Informativo do Feijão Informativo 02/ Pregão Quarta-feira, 07 de agosto de 2024
Análise de Mercado: Pós-pregão sem demanda.



Boletim Informativo do feijão Informativo 01/Pregão Terça-feira, 06 de Agosto de 2024
Análise de Mercado: Poucas ofertas, preços inalterados

Boletim Informativo do Feijão Informativo 02/Pós-Pregão Segunda-feira, 05 de agosto de 2024
Análise de Mercado: Continua a demanda por mercadorias extras.

