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Perspectivas do Mercado de Feijão: Colheita, preços e impactos na cadeia produtiva
Perspectivas do Mercado de Feijão: Colheita, preços e impactos na cadeia produtiva
Em estados como Goiás e Minas Gerais, por exemplo, a colheita está no início e segue avançando. O meio da safra deverá ocorrer nos próximos 15 dias.
Em termos de produtividade, os resultados apontam uma média de 55 sacas por hectare. Essa é a primeira previsão dos engenheiros agrônomos e do setor comercial (corretores).
As áreas plantadas entre os dois estados somam 123 mil hectares, de acordo com dados do último levantamento da Conab. Estima-se, portanto, mais de 7 milhões de sacas.
Preços Atuais nas Lavouras
Para feijões comerciais com alguns defeitos, o preço médio é de R$ 150,00 por saca.
Em relação aos feijões extra, constatamos variações entre as sementes: Estilo, IAC, Agronorte e Dama, que promovem diferenças nos valores.
No geral, o mercado de roça encerra a semana com cifras entre R$ 180,00 e R$ 210,00 por saca.
O estado de Mato Grosso está um pouco atrás nas colheitas, com a intenção de avançar nesta primeira quinzena de agosto. O estado tende a produzir aproximadamente 80 mil hectares.
O estado de São Paulo, como já mencionado, tem uma área relativamente pequena, com 15 mil hectares. A confirmação é que o estado já avançou bem nas colheitas, e o setor produtivo vem administrando os estoques a fim de também segurar os preços.
Nesta semana, os preços máximos variaram entre R$ 190,00 e R$ 220,00 por saca.
Safra ? Região Nordeste
Os estados de Pernambuco (Agreste Meridional) têm 50 mil hectares plantados, Alagoas possui 25 mil hectares, e o estado da Bahia conta com 109 mil hectares.
Juntos, esses estados terão uma participação de mais de 185 mil hectares, entre os feijões carioca, preto, caupi, mulatinho.
Portanto, a expectativa agora cresce em relação aos preços que serão praticados a partir da próxima semana.
Principal Gargalo: Vendas
Há meses o mercado vem operando com estabilidade nas vendas, sem nenhum registro de mudanças na curva, ou seja, no aumento das vendas.
Se associarmos os volumes comercializados e as ofertas que estão chegando, a expectativa em relação aos preços é preocupante. Atingindo os valores mínimos, o mercado terá que conviver com dias de baixas comercializações e forte pressão sobre os preços.
Vale ressaltar que a pressão nos preços é decorrente do período de calmaria, sobretudo neste momento em que as ofertas tendem a aumentar com a safra atual. Deste modo, a cadeia do feijão terá que aguardar o momento mais propício para um bom giro de vendas. Contudo, essa situação está ocorrendo cerca de duas vezes por mês.
Região Sul
O estado do Paraná ainda movimenta feijões colhidos, sendo esses de padrões mais fracos. Já os melhores feijões (IAC) encontram dificuldades em atingir os preços de pico de safra.
Rose Almeida
Negócios & Mercado
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