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Feijão carioca: os desafios de produzir e vender em um mercado competitivo
Disputa entre produtores
A região Nordeste é um dos principais destinos do feijão carioca produzido no Brasil. Porém, para abastecer esse mercado, os estados de São Paulo, Goiás e Minas Gerais enfrentam uma forte concorrência entre si e também dentro de suas próprias fronteiras. Os compradores, por sua vez, procuram as melhores ofertas e condições nas diferentes localidades.
Diante desse cenário, os produtores desses estados buscam alternativas para atender tanto a demanda interna quanto a externa, sem perder a rentabilidade.
No entanto, os preços do feijão carioca seguem estáveis e com pedidas de no mínimo R$ 180,00 e R$ 200,00/sc para feijões comerciais, e ainda os melhores padrões com cifras de R$ 210,00 a R$ 240,00/sc.
Empresas (compradores)
As empresas que compram o feijão carioca também enfrentam dificuldades para driblar a concorrência. Cada uma tem suas estratégias para trabalhar com o que é viável. O ponto importante é buscar sempre mercadorias de qualidade aceitável, já que os atuais preços não estão sendo uma variável que diferenciem na hora de repassar para o mercado varejista.
Nesse contexto, as empresas disputam no preço dos fardos, e deste modo chamam a atenção dos supermercados, que vão ficando cada vez mais exigentes.
Essa realidade deve perdurar por pelo menos 40 dias, onde a probabilidade é que as negociações continuem sendo disputadas entre os setores, seja produtores, empresas ou supermercados. O fato é que ofertas existem, mas deve haver cautela de ambos para irem em cima do que é viável.
O país já possui produção no Sul, sudeste e Centro-Oeste, com perspectiva de entrada do Nordeste. Essa tendência acirra ainda mais essa disputa relatada.
Safra do Nordeste
A soma da safra do Nordeste com os demais estados tende a diminuir o escoamento entre São Paulo, Goiás e Minas Gerais (principalmente), e isso gera impacto nos preços para os setores produtivos.
Clima no Nordeste
O sucesso da safra, e a qualidade dos grãos é que vai definir maiores ou menores valores. A Bahia, por exemplo, está com áreas avançadas na fase de maturação em 50%. O agravante é que os demais 50% estão estimados como floração, contudo, as chuvas já estão escassas há alguns dias e não há previsões de chuvas pelo nas próximas duas semanas.
No geral, o clima vai influenciar os preços, tendo em vista os padrões dos grãos, mais sobretudo os volumes que serão colhidos.
Se for uma safra com volumes reduzidos e grãos com padrões duvidosos, os estados do Sul e Sudeste tendem a se beneficiar nesse contexto de mercado.
Pernambuco
Ao contrário dos produtores baianos, os pernambucanos aguardam uma trégua no clima chuvoso, para avançar com as colheitas. A região já começa a movimentar algumas ofertas, e algumas são visíveis as consequências do clima. Com expectativa do clima ficar mais seco, produtores esperam conseguir secar os grãos, e dando continuidade as colheitas.
Rose Almeida
Negócios & Mercado
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