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Fechamento: Janeiro/2018

A entrada da safra paulista ainda no mês de dezembro do ano passado criou um cenário de calmaria na virada do ano. O resultado disso foi que os preços encerraram em queda.


Janeiro/2018h

 

Observou-se que já no primeiro dia de comercialização na zona cerealista os preços tiveram uma alta entre 19 e 27%. Um detalhe é que a cadeia tinha a intenção de iniciar o ano com uma mudança nos números anteriores, tendo em vista as festividades de fim de ano. 

 

Porém, neste momento observa-se que o mercado vem com dificuldades para segurar os preços alcançados desde o início do ano. A lei da oferta e demanda vem afirmando esta tese, uma vez que o mercado paralisou nos preços. Além disso, poucas vendas estão sendo realizadas e, o principal, semanalmente o mercado vem recebendo ofertas com disparidade na cor.  

 

Qualidade

 

A presença da Safra das Águas costuma causar modificações nos padrões do feijão colhido,  pois o clima não somente é decisivo no sucesso da lavoura.

 

Diante disso, é notório que  o mercado oscila nos preços. O quesito qualidade não chega a provocar uma queda de preços, mas provoca alguns ajustes de acordo com a qualidade. 

 

Volume

 

A vantagem atualmente nas comercializações tem sido para o setor de compras.  Neste momento,  o abastecimento do mercado vem sendo realizado pelo estado do Paraná, que está entre um dos estados que mais produz feijão,  seguido dos estados de Minas Gerais,  Goiás, ambos com colheita em andamento.

 

Já os estados de São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais e, citando novamente Goiás, que já colheram a última safra,  ainda seguem mantendo os estoques. 

 

Resumo

 

A oferta é realmente expressiva,  diminuindo o ritmo de compra dos empacotadores. De modo geral o mercado vem operando semanalmente e com boa parte dos compradores se abastecendo dentro de seus estados. Ou seja,  a logística que é responsável em agregar despesas,  está sendo reduzida com o fornecimento dentro do próprio estado. 

 

As operações realizadas na zona cerealista favoreceram os produtores paulistas, que foram  praticamente os únicos que conseguiram vender a preços diferenciados em relação a outros  estados.  

 

Clima

 

As oscilações climáticas continuam causando instabilidade nos preços,  uma vez que as noticias especulativas são na maioria das vezes responsáveis pelo direcionamento desses.

 

Próxima Safra ? Santa Catarina   Rio Grande do Sul

 

Para reforçar o volume de feijão,  o mercado já vem se preocupando com a entrada das safras, também das águas, dos estados de Santa Catarina e Rio Grande Sul, que costumam plantar áreas bem menores que os atuais estados, porém aumentarão a oferta,  colocando em risco qualquer melhora de preço no mercado,  uma vez que a previsão de colheita é para o  segunda quinzena de fevereiro.

 

Em suma, podemos colocar que neste cenário, o mais (+)  é sempre menos (-), quando o quesito é preço. 

 

Tendência de Mercado 

 

Diante das atuais circunstâncias,  onde o mercado do feijão está operando com ofertas expressivas e descentralizadas,  o cenário que se desenha é de calmaria,  colocando em risco até mesmo os preços atuais. 

 

Apesar de todos os esforços do setor de vendas para tentar controlar a distribuição de ofertas,  o que estrategicamente vem dando certo, a tendência desde mercado é de se manter calmo.

 

Naturalmente por se tratar de feijão, uma leguminosa sensível às alterações climáticas. Se faz necessário cautela, sobretudo no preço. 



Outra opção é aguardar o melhor momento para ofertar e tentar conseguir melhores colocações. Porém, sabemos que onde existe feijão em abundância, o espaço para as especulações fica mais limitado.

 

 

Rose Almeida

Negócios & Mercado


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