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Falta de umidade inviabiliza desenvolvimento das lavouras

O fim de semana será marcado pelo céu nublado e com previsão de pancadas de chuva irregular que irão favorecer o desenvolvimento das lavoras de 2ª safra, como milho, algodão e feijão, em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rondônia, Maranhão, Piauí e Bahia. Já no Rio Grande do Sul, a passagem de uma frente fria irá deixar o tempo instável e com possibilidade de chuva ao longo de todo final de semana.


O fim de semana será marcado pelo céu nublado e com previsão de pancadas de chuva irregular que irão favorecer o desenvolvimento das lavoras de 2ª safra, como milho, algodão e feijão, em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rondônia, Maranhão, Piauí e Bahia. Já no Rio Grande do Sul, a passagem de uma frente fria irá deixar o tempo instável e com possibilidade de chuva ao longo de todo final de semana.

 

A partir de segunda-feira (23), a previsão é de que as áreas de instabilidade continuem concentradas apenas sobre a metade norte do Mato Grosso, Goiás, entre metade do sul do Pará e Tocantins. No Maranhão e no Piauí podem ocorrer pancadas de chuva mais irregulares. Apenas no oeste da Bahia é que o tempo continuará aberto e sem possibilidade de chuva durante os próximos dias.

 

(mapa de cinco dias)

               

Devido a isso, os trabalhos de colheita da soja e do milho nas regiões produtoras do Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia e Pará, poderão ser prejudicadas, mas nada que venha trazer altos percentuais de perdas, apenas diminuição pontuais de qualidade.

 

Os trabalhos de colheita no Rio Grande do Sul poderão ser inviabilizados por conta da instabilidade presente no estado. No entanto, não há nenhum indicativo de que tal chuva ocasione perdas, apenas paralisações momentâneas. O tempo que só deverá abrir entre a segunda (23) e terça-feira (24). Já em Santa Catarina, o tempo continuará aberto e sem chuva ao longo desses próximos dias.    

 

Tendência para os próximos dez dias

 

Nos próximos dez dias, não há previsão para chuva nas lavouras de milho safrinha no Paraná, São Paulo e em Minas Gerais. A 2ª safra do milho pode ser diretamente impactada pelo tempo mais seco, uma vez que tem muitas lavouras entrando em fase de pendoamento ? fase extremamente crítica ao déficit hídrico. Mesmo com as temperaturas mínimas mais baixas e com a formação de orvalho, isso não será suficiente para manter a condição favorável ao desenvolvimento das lavouras.

 

A estimativa é de que ocorram redução do potencial produtivo nessas regiões e consequentemente uma redução na produção nacional de milho 2ª safra. Os números ainda estão sendo analisados e parametrizados, mas tudo sinaliza para que a produção nacional de milho total (1ª e 2ª safra) venha a ser em torno dos 85 a 87 milhões de toneladas, distante dos 99 dos milhões de toneladas registrado na safra 2017/18.

 

Impacto do período seco no café e na cana-de-açúcar

 

Além do milho e das outras lavouras de 2ª safra, a cana-de-açúcar também deve sentir os efeitos negativos do período mais seco. Porém, tais condições meteorológicas contribuem para o avanço da colheita. A falta de umidade inviabiliza o pleno desenvolvimento das lavouras, que devem ser colhidas nos próximos meses. Na lavoura de café, devido ao estágio avançado nos grãos, as perdas serão bem pequenas, quase imperceptíveis.

 

Está previsto que a chuva retorne de forma generalizada e em bons volumes sobre o Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, na primeira semana de maio. Isso favorecerá o desenvolvimento das lavoras de milho semeados tardiamente e que ainda se encontram em fase de desenvolvimento vegetativo e começam a pendoar somente em maio.


Fonte:www.agroclimapro.com.br

Crédito da imagem: sfagro.uol.com.br


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