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Com a entrada de novas colheitas, mercado de feijão carioca passara por alta, nos próximos vintes dias.
Com a entrada de novas colheitas, mercado de feijão carioca passara por alta nas ofertas, nos próximos vintes dias.
São Paulo, 22 de maio de 2017.
São Paulo
Vargem Grande do Sul: São João da Boa vista, Casa Branca, Aguaí, São Sebastião da Grama e Águas da Prata.
A incidência de pragas nas lavouras dessas regiões tem feito com que a área destinada ao plantio seja reduzida consideravelmente. Além disso, os efeitos dessa problemática também obrigam os produtores a alterar o próprio calendário de plantio.
No tocante a esta safra, sabe-se que o plantio teve início na segunda quinzena de abril. Portanto, o feijão já possui o período de 48 dias de formação. Informações cedidas por agrônomo da região da Vargem Grande Sul, esclarecem que a safra está sendo semeada de forma escalonada, uma vez que o plantio foi estendido para ocorrer entre os meses de junho e julho. A estratégia utilizada foi aproveitar o período mais frio para evitar a propagação e ao mesmo tempo a extinção dela.
A área plantada foi estimada em 10 mil hectares. Vale ressaltar que o mercado do feijão carioca só será beneficiado com a presença dessas ofertas, quando o a colheita tiver início no mês de outubro.
Guaíra: São Joaquim da Barra, Morro Agudo, Ipuã, Miguelópolis, Barretos e Columbia
O clima foi fator determinante para que os produtores dessem início à fase de semeadura. A presença do período chuvoso proporcionou segurança ao produtor, de modo que pelo menos 30% das áreas já estão ocupadas com feijão, podendo já encontrar lavouras com pelo menos 40 dias de semeadas.
A região está com os trabalhos de campo concluídos. O clima chuvoso favoreceu a eficácia do combate à mosca branca. Nos próximos 30 (trinta) dias, o mercado também poderá contar com a participação dos municípios no abastecimento do mercado. Até lá, é mais prudente ficarmos de olho no clima e nas possibilidades de geadas.
Goiás – 2º safra
Município/microrregiões: Água Fria de Goiás, Alto Paraíso de Goiás, Britânia, Cabeceiras, Caipônia, Formosa, Jataí, Luziânia, Matrinchã, Mineiros, Montividiu, Nigelância, Nova Glória, Perolandia, Piracanjuba, Planaltina, Rianópolista, Rio Verde, Santa Fé de Goiás e São João D´Aliança.
Os municípios acima totalizam juntos cerca de 23 mil hectares. Isso representa algo no patamar de 800 mil sacas de feijão. Essa produção foi semeada ainda no período chuvoso, entre os meses de fevereiro e março deste ano. A entrada desta segunda safra está prevista para a primeira quinzena do mês junho.
Segundo os engenheiros agrônomos, as lavouras estão bem avançadas, sobretudo nos estágios de enchimento de grãos e maturação.
Sobre esse cenário, é importante observar que, este volume não irá conter a demanda do mercado, pois se espera colher aproximadamente 1 milhão de sacas.
Minas Gerais - 2º Safra
Município/microrregiões: Alto Parnaíba, Sul de Minas, Central, Centro Oeste de Minas, Norte de Minas, Zona da Mata, Rio Doce, Noroeste de Minas, Triângulo, Jequitinhonha e Mucuri.
As áreas de plantio somam aproximadamente 700 municípios. Os trabalhos tiveram início ainda nos meses de fevereiro e março, com previsão de colheita a partir da primeira quinze de Junho.
Segundo relatos de um engenheiro agrônomo que atua nas regiões, as lavouras neste momento encontram-se em duas fazes, que seria no enchimento de grãos e a maturação. O clima, ao contrário do ano passado, forneceu chuvas de forma equilibrada, exercendo o seu papel próprio de irrigação natural.
Segundo dados do IBGE-MG – os municípios somados injetarão no mercado do feijão carioca, um volume de aproximadamente 2.800.000/sc.
Neste momento, o importante é acompanharmos dia pós dia o andamento do processo, mesmo sabendo que os fatores climáticos não serão um problema. Porém, o foco sempre fica voltado para o risco de pragas. Como prevenção, os trabalhos preventivos também estão em andamento.
Rose Almeida
Negócios & Mercado
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